Os alunos Samuel Stork dos Santos e Roosvelt Almeida Rangel, ambos de 16 anos, da Equipe Robotec, da escola CEDTEC, na Serra, estão de malas prontas. Eles embarcam hoje para Cingapura, representando a Seleção Brasileira Júnior de Robótica na etapa internacional da RoboCup. A competição - uma espécie de Copa do Mundo de robótica será entre 19 e 25 de junho. Cerca de 400 equipes de 35 países participam. A disputa tem como objetivo promover o crescimento e o desenvolvimento das áreas de robótica e inteligência artificial. No ano passado, Samuel e Roosvelt venceram a Competição Brasileira de Robótica, em Brasília, com um robô programado para salvar vidas. O robô "192" (número do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu), atua simulando o socorro a vítimas. ''Vamos disputar de igual para igual. Trabalhamos por cerca de dois meses nesse robô e estamos preparados. Além de localizar a vítima, o robô também terá que encaminhá-Ia até um hospital", disse Samuel. O robô será programado no dia do evento, de acordo com o percurso e as dificuldades que terá que enfrentar. ''Vamos com uma programação básica Só depois de conhecer a arena será possível con- cluir a programação", diz Roosvelt, Ele e Samuel cursam o 3° ano do ensino médio, integrado com o curso técnico de Automação, e já conquistaram dois troféus na área. A COMPETIÇÃO Percurso montado na hora > o DESAFIO consiste em construir e programar um robô para ser capaz de explorar uma arena que simula um prédio que sofreu um incêndio. > NESTE CENÁRIO, o robô deverá executar algumas tarefas simulando o comportamento de um bombeiro, como seguir a linha preta, encontrar vítimas e desviar dos escombros. > A ARENA é modular e representa um apartamento em um edifício. Os módulos se comunicam por corredores e rampa e têm diferentes níveis de complexidade. > O FORMATO e detalhes do percurso serão dispostos na arena pelos juízes pouco antes do início da competição. O robô deve ser programado para funcionar de forma autônoma.